A água pode se encontrar no corpo em 3 compartimentos básicos: intracelular( maior parte), intersticial( intermediário) e intravascular( pouco).
Ou seja uma parte intracelular onde esta a maior parte e a parte extracelular que se divide em intersticial e intravascular. Quando esse equilíbrio é quebrado por exemplo quando aumenta o volume no compartimento intersticial ocorre edema, neste caso normalmente sai do intravascular para o intersticial se há pouca água no sangue o cérebro percebe e envia o comando da sede a pessoa bebe mais água, mas como isso foi gerado por alguma causa patológica a água tornará a passar em maior quantidade para o interstício, caso o problema não tenha sido resolvido, assim novamente sede o ciclo se repete e mais água vai se acumulando no interstício e mais edema é gerado.
Quando se observa edema em uma pessoa, aproximadamente 5 litros de água já estão acumulado.
Patologia inovadora: o incurável pode ser curável??
Sou estudante de biomedicina e venho aqui divulgar conhecimentos sobre atualizações da ciência em relação a patologia.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Bases do estudo hemodinâmico
Hemorragia, Congestão ou hiperemia, Trombose e Embolia
Aqueles são os principais fenômenos envolvidos nestes distúrbios:
Hemorragia pode ser por diapedese por exemplo como na dengue hemorrágica, onde ocorre alterações das células endoteliais. Pode ser por rexe quando o vaso se rompe mesmo. Em toda hemorragia ocorre a perda de eritrócitos série vermelha.
Congestão ou hiperemia: Acarreta acumulo de sangue em leito capilar acima do normal. A congestão é um processo passivo onde normalmente fica roxo ou cianótico quando a saída de sangue esta prejudicada por exemplo ao se apertar a base do dedo. A hiperemia difere por ser um processo ativo normalmente se nota vermelhidão onde se aumenta o aporte, a chegada de sangue. Exemplo tapa que abre arteríolas.
A trombose vai se formando na parede do vaso ocorre a participação do coágulo.
A embolia pode ser causada por sólido, liquido e gás, diferente da trombose não vai se formando na parede do vaso. Quando encontra um vaso com diâmetro pequeno obstrui.
Aqueles são os principais fenômenos envolvidos nestes distúrbios:
Hemorragia pode ser por diapedese por exemplo como na dengue hemorrágica, onde ocorre alterações das células endoteliais. Pode ser por rexe quando o vaso se rompe mesmo. Em toda hemorragia ocorre a perda de eritrócitos série vermelha.
Congestão ou hiperemia: Acarreta acumulo de sangue em leito capilar acima do normal. A congestão é um processo passivo onde normalmente fica roxo ou cianótico quando a saída de sangue esta prejudicada por exemplo ao se apertar a base do dedo. A hiperemia difere por ser um processo ativo normalmente se nota vermelhidão onde se aumenta o aporte, a chegada de sangue. Exemplo tapa que abre arteríolas.
A trombose vai se formando na parede do vaso ocorre a participação do coágulo.
A embolia pode ser causada por sólido, liquido e gás, diferente da trombose não vai se formando na parede do vaso. Quando encontra um vaso com diâmetro pequeno obstrui.
A questão do fígado
O fígado recebe sangue de duas formas artéria 30% e 70% pela veia porta-hepática( sangue venoso), mas ainda assim principal fornecedor de oxigênio.
Próximo a tríade portal existe o canal de healing que fornece células tronco para regenerar, quando a lesão não destrói a arquitetura do fígado pode se regenerar, mas se destruir a arquitetura essas células não vão migrar e o fígado cicatriza entrando em fibrose.
O fígado é um dos órgãos com importante poder de regeneração, quando é lesado se regenera facilmente, mas após sucessivas lesões e regenerações ele vai perdendo o poder de regeneração e entrando em um processo de fibrose( cicatrização), o estágio seguinte é a cirrose. Possui como causas hepatites pela lesão alcoólica, medicamentosa, ou ataques virais. A cirrose é uma patologia muito grave e os processos de regenerações sucessivas a que foi submetido o fígado podem finalizar por alterar o D.N.A dos hepatócitos causando hepatocarcinoma.
Próximo a tríade portal existe o canal de healing que fornece células tronco para regenerar, quando a lesão não destrói a arquitetura do fígado pode se regenerar, mas se destruir a arquitetura essas células não vão migrar e o fígado cicatriza entrando em fibrose.
O fígado é um dos órgãos com importante poder de regeneração, quando é lesado se regenera facilmente, mas após sucessivas lesões e regenerações ele vai perdendo o poder de regeneração e entrando em um processo de fibrose( cicatrização), o estágio seguinte é a cirrose. Possui como causas hepatites pela lesão alcoólica, medicamentosa, ou ataques virais. A cirrose é uma patologia muito grave e os processos de regenerações sucessivas a que foi submetido o fígado podem finalizar por alterar o D.N.A dos hepatócitos causando hepatocarcinoma.
Reparo no tecido nervoso
Lembrete de que fibrose no tecido nervoso é chamado de gliose.
Afinal de contas tecido nervoso regenera ou não? Sim regenera, pois possui todos os potenciais para a regeneração, mas no local da lesão não existem condições que favoreçam a regeneração.
Para ficar mais claro no sistema nervoso periférico ocorre a regeneração, acredita-se que as células de regeneração venham dos astrócitos. Mas no sistema nervoso onde o nervo é chamado de fascículo ocorre fato diferente, por exemplo quando se traumatiza a medula, lesa nervo e vaso, libera fibrinogênio que dispara a gliose, bloqueando a regeneração do tecido nervoso central. Ou seja ele tem capacidade de regenerar, mas precisa do ambiente adequado. Talvez a solução estivesse em uma técnica onde após o traumatismo em seguida o fibrinogênio fosse inibido para impedir a gliose e permitir que essas células se regenerem.
Afinal de contas tecido nervoso regenera ou não? Sim regenera, pois possui todos os potenciais para a regeneração, mas no local da lesão não existem condições que favoreçam a regeneração.
Para ficar mais claro no sistema nervoso periférico ocorre a regeneração, acredita-se que as células de regeneração venham dos astrócitos. Mas no sistema nervoso onde o nervo é chamado de fascículo ocorre fato diferente, por exemplo quando se traumatiza a medula, lesa nervo e vaso, libera fibrinogênio que dispara a gliose, bloqueando a regeneração do tecido nervoso central. Ou seja ele tem capacidade de regenerar, mas precisa do ambiente adequado. Talvez a solução estivesse em uma técnica onde após o traumatismo em seguida o fibrinogênio fosse inibido para impedir a gliose e permitir que essas células se regenerem.
Informação
CÉLULAS TRONCO SÃO NECESSÁRIAS PARA FAZER A RENOVAÇÃO DOS TECIDOS NO CONSTANTE PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO CELULAR
As células tronco embrionárias seguem dois modelos :
Deterministico: Gera uma diferenciada e outra célula tronco
Aleatório: Ora produz duas embrionárias, ora duas diferenciadas.
Sinalização autócrina: A célula sinaliza para si mesma
Sinalização parácrina: Sinaliza para outra célula
Sinalização endócrina: Sinaliza para célula pelo corpo
Introcrina: receptor esta no núcleo.
As células tronco embrionárias seguem dois modelos :
Deterministico: Gera uma diferenciada e outra célula tronco
Aleatório: Ora produz duas embrionárias, ora duas diferenciadas.
Sinalização autócrina: A célula sinaliza para si mesma
Sinalização parácrina: Sinaliza para outra célula
Sinalização endócrina: Sinaliza para célula pelo corpo
Introcrina: receptor esta no núcleo.
Reparo
O reparo tem quatro estágios principais: hemostasia, inflamação, proliferação, resolução/ remodelamento.
Na hemostasia encontramos por exemplo fibrinas e plaquetas atuando no controle de hemorragias, após esse estágio encontramos a inflamação com macrofagos e linfócitos, ou seja, a inflamação é um processo que faz parte do reparo em seguida vem a proliferação das células isso inclui angiogênese, fibrogênese, ou repitealização a depender do dano e área afetada. Por exemplo no reparo em osso se forma hematoma, hemostasia, inflamação, calo mole, calo e remodelamento.
A importância da inflamação no processo consiste em remover restos e sinalizar o remodelamento do órgão. Como a inflamação é parte natural do processo de cura, deve-se repensar se sempre é preciso combater a inflamação? Será que este combate excessivo não viria atrapalhar o processo de reparo do local? Certamente o melhor é sempre tratar o que esta causando a inflamação em vez de apenas aplicar antiinflamatório, entendendo que a inflamação é processo natural e dependendo do caso necessário ao reparo. A partir da inflamação pode se ir para a resolução ( cura), inflamação crônica, fibrose, ou abscesso.
sábado, 25 de setembro de 2010
Personagens da inflamação
A inflamação possui alguns personagens:
Células endoteliais( células que foram a parede dos vasos): Expressam ligantes , função de revestimento do vaso, produzem substâncias que alteram o vaso.
Outros personagens atuam dentro do vaso como plaquetas, monócitos, linfócitos, proteína, leucócitos e hemácias. O papel das hemácias é capturar imunocomplexos que de outra forma se acumulariam nos tecidos e causariam danos, as hemácias carregam até o baço onde lá os imunocomplexos são removidos do sangue. Os mastócitos causam reações rápidas, por exemplo ao contato com poeira e se espirra rapidamente é o mastocito que libera histamina e outros componentes causando vasoespasmo.
Como já foi evidenciado a inflamação envolve um processo vascular ou melhor alterações vasculares, incluem alteração do fluxo de sangue, do calibre do vaso, permeabilidade e resposta nos vasos linfáticos.
Existe algo chamado TRÍADE DE LEWIS para os eventos iniciais da inflamação o primeiro processo que ocorre é uma rápida vasoconstrição transitória em seguida surge vasodilatação de arteríolas provocadas por mastócitos e isso leva ao aumento da permeabilidade vascular.
A inflamação se processa a nível de microcirculação: arteríolas, vênulas e capilares.
O sistema é arteríola-capilar-vênula. Pela arteríola sai água para o interstício por pressão hidrostática, depois essa água volta para a vênula por pressão coloidosmótica, retorna cerca de 95% de água, os outros 5% de água que ficaram no interstício é drenado pelo sistema linfático. Na inflamação pelas alterações ampliadas no vaso ocorre perda de proteínas para o interstício, isso causa edema, pois o liquido não retorna. O aumento da permeabilidade faz a protéina sair. Sempre que for possível reduzir o edema é positivo para o paciente.
Causas do aumento da permeabilidade: Remoção das células endoteliais, afrouxamento das ligações nas células endoteliais, onde a histamina contribui.
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