A pigmentação patológica é o acumulo ou redução de pigmentos. Pode ser endógena substâncias do próprio organismo ou exógena substâncias estranhas ao organismo.
Exemplos de pigmentação exógena: Antracose( carvão) pessoas que trabalham em minas de carvão, ou em locais muito poluídos com carvão podem desenvolver essa patologia caracterizado pelo acumulo de sais de carbono no pulmão, o alvéolo fica muito espesso e dificulta troca gasosa(hematose), como resultado da lesão fica com mais colágeno do que elastina, logo a expiração fica dificultosa. Tatuagem pigmentação causada por enxofre, os macrófagos absorvem o pigmento e permanece praticamente o resto da vida. Siderose acumulo de ferro. Argiria sais de prata .
Pigmentação endógena exemplos: Lipofuscina pigmento insolúvel, pigmento castanho do envelhecimento, derivado de peroxidação de lipídios da membrana subcelular. IMPORTANTE sinal de lesão por radicais livres. Melanina pigmento preto-acastanhado, deposita-se pele, conjuntiva e cartilagem. Hemossiderina granular ou cristalino amarelo a castanho dourado, deriva da hemoglobina. O ferro nas células é associado a proteína apoferritina, para formar micelas de ferritina. Quando excesso local ou sistêmico de ferro, a ferritina forma grânulos de hemossiderina, sobrecarga sistêmica é conhecida como hemossiderose. Na maioria dos casos de hemossiderose a pigmentação não lesa as células, nem compromete função do órgão. Mas o acumulo extremo de ferro na hemocromatose causa lesão hepática e pancreática, causa fibrose hepática, insuficiência cardíaca e diabetes mellitus.
A bilirrubina é um pigmento normal encontrado na pele, provém da hemoglobina, mas não contém ferro. Icterícia distúrbio clínico, por excesso desse pigmento nas células e tecidos.
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